19/09/2012
Estudar na Irlanda: Uma segunda experiência
Normalmente faço entrevista com brasileiros que estão na Irlanda pela primeira vez, contando como é a experiência de estudar aqui na Ilha Esmeralda. Hoje vocês conferem uma entrevista diferente, que conta a experiência de uma brasileira que veio para a Irlanda, voltou para o Brasil e decidiu dar à Ilha Esmeralda uma segunda chance.
Lhes apresento…A DENISE.
A Denise é de São Paulo-SP e jornalista. Ela decidiu fazer um intercâmbio porque sempre imaginou ter este tipo de experiência, mas a Irlanda não foi sua primeira idéia, já que o que ela realmente tinha em mente era estudar em Londres. Na época, em 2010, as coisas tomaram outros rumos especialmente em relação às regras de imigração inglesas e com a perspectiva de uma experiência que não permitiria o trabalho legal no país ela buscou outras opções. Ao entrar em contato com um amigo, que já estava na Irlanda, decidiu mudar seu destino que além de oferecer facilidade para obter o visto de estudo que permite o trabalho, também oferece um preço mais convidativo para o intercâmbio.
Com tudo certo, inclusive um programa de Au Pair organizado pela escola onde ela estudou, a Denise passou 1 ano e 8 meses por aqui e em novembro de 2011 ela decidiu que era o momento de voltar para o Brasil, mas depois de apenas 4 meses em solo verde amarelo, Denise decidiu ter outra experiência na Ilha Esmeralda. Quer saber mais sobre a experiência dela? É só continuar lendo abaixo:
Qual é o seu nome e idade?
Denise Lanzoni, 28 anos.
Há quanto tempo você está aqui na Irlanda?
Denise – No total 2 anos da Irlanda.
Você escolheu qual agência de intercâmbio? Por quê?
Denise – Quando vim pela primeira vez utilizei a agência London Conexion, da segunda vez voltei por conta própria.
Valeu a pena contratar o serviço de uma agência?
Denise – Na minha experiência pessoal não valeu a pena porque eu conhecia alguém aqui que poderia ter me orientado, mas eu preferi utilizar a agência. Quando cheguei vi que realmente não precisava ter utilizado o serviço, especialmente no meu caso, já que meu amigo me ajudou e me orientou.
Acredito que contratar o serviço de uma agência depende muito da pessoa, porque a agência encontra escola e moradia se você não quiser ter este trabalho, mas se gasta muito com o serviço. Pessoalmente sou muito perdida, em termos de direção, então para mim ter o transfer do aeroporto para a acomodação foi essencial.
Como foi a sua primeira experiência na Irlanda?
Denise – Vim em 2010 através de um programa de Au Pair arranjado com a escola onde estudei, a DSE (Dublin School of English). Na época a Irlanda estava em crise e com medo de não conseguir emprego optei por este pacote. A escola organizou tudo e de fato encontraram uma família para eu trabalhar como Au Pair, mas chegando aqui tive de pagar uma taxa extra, algo que me desagradou profundamente, mas paguei até porque não conhecia nada e não tinha o inglês tão bom.
Meu curso começou no final de junho de 2010 e por um mês estudei em um curso de inglês intensivo e estava estudando todos os dias, sem trabalhar. O trabalho como Au Pair mesmo começou em agosto e eu nunca imaginei que ficaria muito tempo na Irlanda.
Hoje em dia, olhando em retrospectiva, acho que poderia ter dado conta sozinha de ter encontrado um emprego de Au Pair, como muitas meninas dão, mas estava insegura.
Você teve algum problema aqui na Irlanda?
Denise – Tive sim, e foi um problema com a família e o trabalho de Au Pair que fiz da primeira vez. Na época não nos entendemos e ao procurar auxílio me senti desamparada pela escola, que organizou o trabalho e também não tive apoio da agência, que deu razão para a escola. Mas depois tudo deu certo e por conta própria fui atrás de outras opções e com a ajuda dos meus amigos encontrei uma forma de tornar minha experiência aqui uma coisa boa.
Que tipo de acomodação você escolheu quando veio? Como foi a experiência?
Denise – Escolhi alugar um quarto em uma casa e foi uma experiência muito boa. A casa em si não era lá essas coisas, inclusive era muito suja, mas tive flat mates (colegas de casa) da Hungria, da Irlanda e da Itália e eles eram muito legais. Foi uma época muito boa, especialmente porque quando acabamos de chegar aqui estamos procurando aprender mais sobre a cultura e aprender inglês e foi ótimo porque só conversávamos em inglês.
Foi difícil encontrar acomodação depois desta semana?
Denise – Eu não procurei outra acomodação porque fui trabalhar como Au Pair e morei com a família, mas tem muitas informações nas escolas e também acabamos conhecendo pessoas que estão também procurando acomodação. Além disto tem o site do DAFT, ou seja, oportunidades existem e não é difícil.
Em quais escolas você estudou?
Denise – Estudei na DSE – Dublin School of English e na ECM College.
Por que você escolheu a ECM College como sua escola para renovação?
Denise – Na época que meu primeiro visto de estudante estava para vencer, fui procurar escolas e achei a localização da ECM muito boa e entrei porque estava passando em frente.Eles foram muito atenciosos comigo e o Bruno, gerente, foi muito bacana. Achei que a experiência iria dar certo e deu.
Qual o foi seu objetivo ao estudar ECM?
Denise – Quando comecei a estudar na ECM estava me dedicando bastante. Meu objetivo foi estudar para fazer o exame CAE Cambridge Advanced English e com isto em foco tive uma conversa com o Bruno, que ofereceu que eu freqüentasse, além dada aulas de General English, aulas preparatórias para o exame, que acontecem a noite.
Aliás, isto é uma boa dica para quem se sente estagnado depois de estudar no curso de General English é complementar, pelo menos, com uma aula por semana em cursos preparatórios para exames. Como o foco do curso é diferente eles oferecem mais desafios e foi aí que eu aprendi mais.
Qual é a sua opinião sobre o seu último curso, que foi na ECM?
Denise – Gostei do curso, embora acho que sempre podemos aprender coisas novas. Eu já me sentia estagnada depois de ter estudado General English na DSE e estar estudando General English novamente. As aulas preparatórias para o exame que fiz na ECM me propiciou um desenvolvimento a mais. Estas aulas são gratuitas para os alunos da ECM e são abertas para alunos de fora também, mas para eles são pagas. Eu adorei já que os professores que tive tinham uma ótima didática e me sentia motivada para ir às aulas.Eles eram dinâmicos, eu gostava muito das aulas. Eu aprendi muito durante todos os anos que estudei inglês, no Brasil e aqui, mas achei os professores muito bons.
Você acha que existe diferença entre estudo aqui e no Brasil?
Denise – Estudei 5 anos no Brasil no CNA e tem sim diferença. Por mais que você seja cobrado para falar inglês na sala de aula no Brasil as pessoas acabam falando português, aqui você tem de falar em inglês e é com todo mundo o tempo todo. Aqui você solta a língua em tudo que faz.
Como você vê a evolução do seu inglês aqui na Irlanda?
Denise – Acho que falar o inglês de fato é a minha maior evolução. Vejo uma grande diferença para conseguir me comunicar, trocar uma idéia e discutir sobre temas complexos, como a situação atual do Brasil, em inglês. Tenho a capacidade de me comunicar muito bem, embora não seja exatamente fluente como seria em português, mas tendo em vista com o que eu sabia quando cheguei, não tem nem comparação, é outro patamar.
O que você acha do contato com outros brasileiros na Irlanda?
Denise – Acho que é uma faca de dois gumes. O lado bom é que você mata um pouco da saudade que tem do Brasil e só de ter um amigo brasileiro já é um grande apoio e é normal as pessoas fazerem isso, elas se unem pela língua e cultura; os espanhóis andam com os espanhóis, os italianos com italianos e em qualquer nacionalidade é assim. Isso é muito bom porque bate realmente a saudade e só o brasileiro vai te entender.
Por outro lado não dá para ficar só com brasileiros, porque se você veio para a Irlanda para estudar inglês você não pode ficar falando português o tempo todo. A oportunidade em fazer bons amigos amigos brasileiros e estrangeiros existe, mas depende de você. Na ECM, por exemplo, havia muitos brasileiros, praticamente metade da minha sala, mas havia dias em que o pessoal não ia e a sala acabava tendo um bom mix de nacionalidades. Abra o seu leque de amizades senão você volta para o Brasil fluente em português.
Muitas pessoas tem medo de não conseguir trabalho. Como foi esta experiência para você?
Denise – Eu também tinha este medo e por isto no Brasil já organizei o programa de Au Pair. É um medo que todo mundo tem, mas você vai conhecendo pessoas e elas acabam te ajudando. Normalmente quem vai te indicar para uma vaga de trabalho e te ajudar é um brasileiro. Por exemplo, quando eu cheguei aqui em 2010 a experiência com a família que estava trabalhando de Au Pair não deu certo e às vezes acontece. É muito normal você começara trabalhar com algo que você nunca fez antes e se sentir inseguro e mesmo que dê errado a melhor coisa é ficar tranquilo. Seus amigos vão te ajudar porque, realmente, de vez em quando as coisas dão errado, mas é preciso correr atrás.
Foi através do contato de amigos brasileiros que conheci outra família para ser Au Pair e trabalhar por meio período. Eu tinha ficado tão traumatizada com a primeira família que quando cheguei na entrevista na segunda família, acabei fazendo mais perguntas para a mãe do que ela para mim. Eu perguntei absolutamente tudo porque não queria repetir os mesmo erros. Desta segunda vez eu queria entender realmente como seria o trabalho e não houve isso com a primeira família. Da segunda vez a experiência foi maravilhosa, portanto não se deixe abater por uma experiência ruim. Na época achei que não queria mais ser Au Pair, que nunca daria certo e o que eu queria mesmo era voltar ao Brasil, mas não podemos desistir assim, temos de persistir.
Depois de 1 ano e 8 meses na Irlanda você decidiu voltar ao Brasil. Como foi a experiência?
Denise – Decidiu voltar ao Brasil em novembro de 2011, mas estava um pouco insegura sobre esta decisão, não sabia se iria ficar de vez lá. Sou de São Paulo e se colocarmos lado a lado a qualidade de vida, a segurança e a liberdade que tenho aqui não tem nem como comparar. O lado negativo é o fato de ter de trabalhar fora da minha área de atuação, como cleaner, Au Pair, babá, garçonete, etc. A menos que você tenha cidadania européia ou o visto de trabalhador é complicado trabalhar na própria área, o visto de estudante que permite o trabalho de meio-período raramente e muito raramente dá perspectivas de um trabalho na área de formação ou melhor.
Quando voltei para o Brasil não sabia ao certo o que eu queria mas fui de mala e cuia e só por garantia comprei uma passagem de volta para a Irlanda.
Fiquei no Brasil por 4 meses e durante este tempo revi amigos e família e aproveitei para procurar oportunidades de trabalho na área de jornalismo, na qual sou formada. Percebi que realmente, para quem tem inglês as portas se abrem muito mais, é realmente um diferencial. Isto não quer dizer que os salários são maiores na minha área, mas que é aquilo que vai garantir conseguir o emprego e de certa forma fiquei muito frustrada. Tenho inglês, experiência na área, experiência no exterior, não tenho medo de arriscar, voltei para o meu país, mas os salários são os mesmos. Como profissional não me senti valorizada e fiquei muito desapontada.
Por que você optou por retornar à Irlanda?
Denise – Decidi voltar porque fiquei frustrada em ver como as coisas funcionam. Percebi que iria demorar muito tempo para encontrar uma oportunidade que se encaixasse nos meus objetivos e decidi voltar para a Irlanda em busca de um emprego melhor do que eu tive como Au Pair, talvez em uma loja ou em um escritório, ou seja, algo que me dê mais perspectivas no futuro, mas vi que não é tão fácil assim.
Logo que voltei para a Irlanda mandei meu currículo para muitas empresas de Customer Service (atendimento ao cliente) para vagas bilíngües, português e inglês, até mesmo a Siemens e obtive respostas de todas, mas sempre que menciono o meu visto de estudante, que só permite o trabalho de meio-período, a coisa fica difícil. Quanto mais tempo na Irlanda trabalhando em outra coisa, mais você se distancia da sua profissão no Brasil.
Acredito que se alguém pretende ficar na Irlanda mesmo, é preciso ter paciência para encontrar as oportunidades. Tenho amigos aqui que estão trabalhando no Google e no Facebook, mas já estão aqui há mais tempo e conseguiram o work permit (visto de trabalhador).
Agora, para quem quer mesmo aprender inglês e depois voltar para o Brasil, acho que é muito interessante embarcar e trabalhar em outras áreas, mesmo como cleaner, Au Pair, garçom, etc. Para começar a falar com os outros e praticar o inglês é ótimo. Trabalhar em pubs e restaurantes é uma experiência super válida. Às vezes nos desanimamos, mas a experiência vale a pena.
Agora que você está de volta você está trabalhando?
Denise – Sim, estou trabalhando com outra família, trabalhando como childminder (babá que não mora com a família). Depois que voltei do Brasil eu sabia que queria morar em outro lugar que não fosse meu local de trabalho, até para ter mais liberdade. Hoje alugo um quarto e como childminder cuido das crianças e também cuido da casa.
Na sua opinião pessoal quanto um estudante gasta por mês?
Denise – Eu estudante gasta por mês por volta de €500 a €600 para uma vida sem luxos.
Você sente ou sentiu algum preconceito aqui na Irlanda?
Denise – Nunca senti. Quem fala isso?
Quando seu visto acabar, o que você pretende fazer?
Denise – Não sei ao certo. Estou trabalhando e vou procurar melhores oportunidades até meu visto vencer e se nada der certo, volto para o Brasil.
Muito obrigada Denise pela sua disponibilidade e por compartilhar a sua experiência. Espero que novas portas se abram e que, independentemente de onde você estiver que você tenha muito sucesso!
Conheça mais a Irlanda!
Postado por: Tarsila | Comments (36)
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Olá.
É incrível como o relato de pessoas que vivem a experiência do intercâmbio nos fazer sentir mais seguros e também determinados.
Sou funcionário público, trabalho com desenvolvimento de softwares web e estou iniciando o processo de licença do trabalho para embarcar para a Ilha da Esmeralda.
Meu principal objetivo, além da fluência, é trabalhar na minha área e ter a experiência do trabalho em TI no exterior. Tenho um certo medo da frustração caso esse objetivo não se concretize. Mas, só o relato da Denise já deu um bom ânimo pra encarar esse desafio com os sonhos sempre em mente, mas sem tirar o pé do chão.
Sucesso a todos!
Comentário by Samuel Silva — 20/09/2012 @ 3:46 pm
Olá Samuel,
Obrigada pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado da entrevista e acho que você pode traçar outros planos, caso seu objetivo mude de prumo, pois daí você vai poder aproveitar a experiência de qualquer jeito. 🙂
Beijinhos e sucesso!
Comentário by Tarsila — 02/01/2013 @ 11:01 pm
Parabéns Denise e Tarsila. Muito bacana essa entrevista, até porque existem planejamentos que se estendem muito além que apenas meio ano de curso e meio ano de férias. Muito válida a idéia de divulgar as possibilidades de vida na Irlanda, trabalho, erros e acertos.
Comentário by Guilherme Borges — 20/09/2012 @ 3:52 pm
Olá Guilherme,
Obrigada pelo comentário! 🙂
A vida é assim então é sempre bom compartilhar experiências.
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 02/01/2013 @ 11:02 pm
Uau! Adorei a entrevista, pois tenho exatamente as mesmas dúvidas que ela! Parabéns para ambas pela iniciativa.
Comentário by Lidiane — 20/09/2012 @ 9:26 pm
Olá Lidiane,
Obrigada pelo comentário e carinho. 🙂
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 02/01/2013 @ 11:07 pm
Oii,, excelente entrevista, tem como passar o contato da Denise pra mim?? preciso tirar umas duvidads com ela.
Comentário by Felipe Mota — 21/09/2012 @ 3:37 am
Olá Felipe,
Obrigada pelo carinho. Infelizmente não passo mais os contatos dos meus entrevistados, pois já recebi reclamações deles.
Desculpe não poder mais ajudar.
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 02/01/2013 @ 11:07 pm
Ótima entrevista. Boa sorte Denise.
Comentário by Pedro Henrique — 21/09/2012 @ 10:25 am
Olá Pedro
Obrigada pelo comentário!
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 02/01/2013 @ 11:08 pm
Oiii adorei seu blog, estou pensando em ir para a Irlanda e fiquei com mais vontade ainda!!!
Comentário by Tauani — 21/09/2012 @ 2:40 pm
Olá Tauani,
Obrigada pelo carinho e espero que continue lendo o Vida Na Irlanda. 🙂
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 02/01/2013 @ 11:10 pm
Boa tarde Tarsila… seu blog é bastante interessante…, o que fez com que aumentasse minha vontade de conhecer e aprender mais sobre esse país…
Estou planejando ir a Dublin em 2013 e pretendo ficar 4 meses… É tenho dúvidas quanto ao funcionamento do visto para esse período de tempo… pois a maioria dos locais que pesquisei comenta dos vistos para quem fica 6 meses, ou a permissão de 90 dias como turista… Nesse caso de estudo de 4 meses… como funciona o visto? Saberia me informar ou onde eu possa localizar essa informação…
Obrigada pela atenção e parabéns pelo blog!!!!
Comentário by Cíntia — 21/09/2012 @ 4:38 pm
Olá Cíntia,
Obrigada pelo carinho e comentário. Vamos lá:
Como seu visto é apenas de 4 meses será cedido no aeroporto, logo na entrada do país, ou seja você NÃO tem de se registrar junto ao GNIB, em outras palavras, no seu caso, de permanência menor que 25 semanas não é necessário se registrar na GNIB já que seu visto será concedido no aeroporto.
Espero ter ajudado,
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 03/01/2013 @ 7:07 pm
Parabéns pela entrevista Tarsila! Tenho certeza que animou todos que estão interessados em ir para Dublin!!!!! Eu mesma to contando os dias… hehe
Comentário by Cheila — 21/09/2012 @ 8:11 pm
Olá Cheila,
Muito obrigada pelo carinho e espero que aproveite a experiência por aqui!
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 03/01/2013 @ 7:12 pm
Maravilhosa essa entrevista. Eu amo o vida na irlanda 🙂
Comentário by Gabriel — 22/09/2012 @ 6:00 pm
Ah Gabriel!
Muito obrigada! 🙂 Fiquei até sem graça.
Comentário by Tarsila — 03/01/2013 @ 7:18 pm
Nossa, assim que vi esta entrevista pensei: foi feita pra mim! Eu me vejo totalmente embarcando em uma aventura Irlandesa pela segunda vez! Fiquei 10 meses e meio isso de agosto de 2010 até junho 2011 e a Denise não me é estranha, acho que a vi algumas vezes ali pela Henry Street, sinto isso. Desde que voltei da Irlanda o desejo ardente de voltar pra la me toma conta e isso não passa! Minha história foi a seguinte: sempre quis e muito, mas digo muito mesmo ter uma experiência no exterior, mas infelizmente perdi minha mãe em 2004 e isso foi uma porrada forte pois passei a morar com meu pai o qual dependia de mim. Os anos se passaram e finalmente consegui embarcar nesta aventura em 2010. Cheguei na Irlanda numa quinta feira dia 12 de agosto e na outra terça-feira arrumei um trampo num albergue na mesma rua onde estava hospedado pelo albergue que comprei pela agência no Brasil. As pessoas tem medo de não arrumar emprego e isso é compreensivel. Mas eu digo a vocêis, não tenham medo, se joguem de cabeça! Quando de fato vivemos nossas vidas e acreditamos de fato no que fazemos a perceverança está presente e isso vai te ajudar e muito. Não tenham medo, procurem sim aprender muito inglês no Brasil, isso vai lhes ajudar e muito! Fiquei menos de um ano, mas foi como se tivesse vivido 10 anos aqui no Brasil. Se arrependimento matasse eu estaria mortinho da silva por ter voltado pra ca. Fica a dica!
Comentário by Douglas — 23/09/2012 @ 6:01 am
Olá Douglas,
Obrigada pelo comentário. Fico feliz em saber que você gostou da entrevista. Achei sua história inspiradora e lembre-se que a Irlanda está sempre de portas abertas!
Sucesso!
Comentário by Tarsila — 04/01/2013 @ 11:54 am
Oi Tarsila. Adorei saber da história da Denise, mesmo porque meu marido passou pela mesma situação de tentar arrumar um emprego na área dele (TI), mas felizmente ele conseguiu depois de uns 6 meses. Agora eu também vou começar a procurar algo na minha área (Psicologia). Aproveitando o espaço, gostaria de saber informações sobre pós-graduação aqui em Dublin (quais documentos são necessários, os procedimentos, etc). Obrigada.
Comentário by Suellen Pereira — 24/09/2012 @ 10:53 am
Olá Suellen,
Obrigada pelo comentário. Espero que vocês dois consigam alcançar seus objetivos.
Em relação à pós-graduação depende pois cada instituição tem seu método seletivo, assim sendo também há comprovação de algumas coisas. Como nacional de outro país é importante ter um certificado de fluência em inglês, comprovantes de estudos anteriores (faculdade, diploma, histórico, etc), tudo devidamente traduzido. Além disso é importante se informar se há algum tipo de requisito para o curso que você fazer, como anos de experiência comprovada, carta de empregador, etc. Algumas instituições também fazem entrevistas, portanto o mais importante é encontrar o curso de sua preferência e descobrir o que é exigido para se entrar nele.
Espero ter ajudado!
Comentário by Tarsila — 04/01/2013 @ 12:20 pm
Mto legal a entrevista.
Ela falou qto um estudante gasta por mes. Gostaria de saber qto mais ou menos eles pagam p/ o trabalhador, seja na área de Au Pair , cleaner ou garçonete???
Comentário by Catiana — 24/09/2012 @ 7:05 pm
Olá Catiana,
Obrigada pelo comentário.
Vamos lá: Depende, mas o mínimo pago em um trabalho registrado aqui é o salário mínimo, que é de €8.65/hora. O valor varia de acordo com o número de horas que você trabalha. 🙂
Espero ter ajudado!
Comentário by Tarsila — 04/01/2013 @ 12:23 pm
Nossa muitO bom… fiquei com mais vontade de amadurecer a ideia de ir estudar na Irlanda… Valeuu!
Comentário by Gabrielle — 24/09/2012 @ 9:08 pm
Olá Gabrielle,
Obrigada pelo comentário e espero que tenha a oportunidade de estudar no exterior, seja onde você quiser. 🙂
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 04/01/2013 @ 12:28 pm
Prezada Tarsila, bom dia!
Primeiramente gostaria de agradece-la por retornar e esclarecer os questionamentos dos leitores. Havia solicitado a voce uma vez um esclarecimento e o mesmo foi elucidado de forma completa. Pois bem, eu ja intercambiei em Dublin entre Nov/2007 a Ago/2009, primeiro fui com o visto de 6 meses, ao qual em Julho de 2008 renovei por mais 01 ano full de aula e nao aquele de 6 meses aula + 6 meses holiday, diante disto pergunto-lhe:
1- Caso eu decida efetuar um novo intercambio para a Irlanda agora, seria necessario as frequencias referentes aos cursos acima, ou somente referente ao ultimo de 01 ano full ? Nao sei se ha a necessidade disto realmente, pois nunca li nada oficial sobre isto.
2- Caso necessite esta(s) frequencia(s), seria necessario apresentar no aeroporto ao desembarcar em Dublin ou somente quando for fazer o GNIB ?
3- Como faco para obter estas frequencias ?
Desde ja meu muito obrigado Tarsila.
Sucesso com o seu belo trabalho de auxilio ao intercambista.
Comentário by Eduardo Pereira — 01/10/2012 @ 1:48 pm
Olá Eduardo,
Muito obrigada pelo comentário e carinho.
Vamos lá:
1) Acredito que se você venha de novo agora você tenha de passar pelo processo como se fosse pela primeira vez, pois você fez, terminou e foi embora, agora vem de novo. Caso você queira ter um comprovante de presença, recomendo pegar somente o do último curso.
2) Se for necessário, e acredito que não seja, você deverá apresentar somente na hora do registro junto à GNIB. O que pode acontecer no aeroporto é você ser questionado porque você foi embora e porque está voltando, isto é o mais crucial.
3) Para obter a frequencia do seu curso você deve entrar em contato com a escola onde você estudou e pedir para que eles emitam uma carta de frequencia do seu tempo de curso. Explique que você tem intenções de estudar no país de novo e quer quer ter este documento como referência, caso precise. Normalmente nos processos de renovação a escola mesma envia a carta à GNIB, mas no seu caso é uma referência mesmo.
Espero ter ajudado!
Comentário by Tarsila — 04/01/2013 @ 4:39 pm
Que legal o depoimento da Denise. Deu uma saudadizinha…e ela tem razao em tudo que comentou. Vai fazer um ano que voltei e as vezes tenho muita vontade de voltar, so que desta vez somente se meu marido for junto e se for com passaporte europeu, para tentr um emprego na minha area! Quem sabe em 2013?
Para quem esta inseguro, nao fique! Va, viva esta experiencia, nao tenha medo, pois vai valer a pena! Abra seu coracao para as novas experiencias e amigos que voce ira encontrar e lugares que ira visitar! Nao se procupe, o tempo vai passar muito rapido e quando voce menos esperar estara novamente na sua casa aqui no Brasil se perguntando se foi tudo um sonho…e sim, voce vera que foi o seu sonho realizado. Boa sorte!!!
Comentário by Fernanda — 01/11/2012 @ 1:12 am
Olá Fernanda!
Obrigada pelo comentário, por compartilhar a sua experiência e pelas dicas! Espero vê-la mais por aqui!
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 09/01/2013 @ 1:51 pm
Olá Tarsila…
Acho incrível seu blog! Estou pensando em ir à Irlanda, e é muito bom ler sobre as experiências de quem está ou já foi.
Você pode me passar o contato da Denise? Tenho pretenção de ser au pair, e gostaria de saber quais foram estas experiências ruins que ela teve (se ela quiser compartilhar comigo). Dá sempre um medo e um frio na barriga quando se pensa no que pode ocorrer… pela falta de informação e falta de experiência acabamos passando por situações constrangedoras… gostaria de evitar ao máximo experiências desagradáveis quando eu for fazer meu intercâmbio em 2013!
Até mais… =)
Comentário by Cristiene — 01/11/2012 @ 11:51 am
Olá Cristiene,
Obrigada pelo carinho! 🙂
Infelizmente não passo mais o contato dos meus entrevistados porque já tive reclamações. Espero que entenda.
Eu sei exatamente como é o frio na barriga, mas com preparação e informação você evitará muitos perregues e aprenderá a contornar outros. 🙂
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 09/01/2013 @ 1:57 pm
É Denise realmente essa é a realidade do estudante, uma vida sem luxos mas que valem a pena cada momento,vc como eu fomos picada pelo bichinho europeu, quando temos uma experiência internacional (Europa) e voltamos para o Brasil, ficamos revoltados com as coisas que ocorrem por aqui.Abraço.
Comentário by Viviane — 01/07/2013 @ 1:15 am
Olá Viviane!
É muito comum sentirmos que a re-adaptação ao Brasil é mais difícil porque todas as coisas que não funcionam ficam muito evidentes. Infelizmente não podemos ter o melhor dos dois mundos, mas ainda bem que podemos nos adaptar à eles, seja no Brasil ou na Irlanda!
Beijinhos
Comentário by Tarsila — 05/05/2014 @ 10:15 am
Olá Tarsila, tudo bem?
Tenho percebido que ao longo de 2013 os comentários vão diminuindo, isso observo em outros posts também, sendo que ao me parece houve uma espécie de “boom” de pessoas interessadas em ir para a Irlanda entre 2008 e 2011. Isso pela quantidade de comentários buscando informações.
Gostaria de saber se você tem notado também uma diminuição de brasileiros indo para aí, se isso está sendo notado nas escolas e até no mercado de trabalho.
Está mais caro ir para Dublin? Pela sua experiência a que você atribui essa queda?
Obrigado e muita sorte!
Comentário by Alan — 26/05/2014 @ 1:07 pm
Olá Alan,
Na verdade a queda nos comentários se deu ao fato de eu ter parado de escrever por diversos motivos. O principal deles é a minha gravidez, que teve um começo muito difícil e aconteceu no segundo semestre do ano passado.
Houve sim uma leva bem grande de pessoas que vieram em 2010/2011 e que agora estão completando o último ano (dos 3) de curso de inglês e algumas não tem condições de ingressar em um curso universitário e estão voltando, contudo não há uma diminuição significativa dos brasileiros na Irlanda, pelo contrario, o número tem aumentado pela presença de mais universitários participando do programa “Ciência Sem Fronteiras”.
Espero ter ajudado!
Comentário by Tarsila — 27/05/2014 @ 12:47 am